Um mundo de sonhos. Poesia. Escrita e fantasia
Adelina Antunes
"...São poemas que percorrem uma sucessão de gravuras temporais. Imagens flutuantes que colocam o leitor num mundo submerso de uma outra realidade temporal. Fascinante este mundo conjugado de letras que nos embebedam aos poucos, página a página. É aqui que nasce a magia. Metáforas de uma mulher que fala, ou melhor, que escreve sobre o amor e dos seus mementos poéticos..."
Artur Patricio 2012
“O tempo não espera. A variante infinita pela qual se orienta não se compadece com sentimentos As coisas não são o que eram ou deveriam ter sido. Não há como evitar o sucedido. Passado. Remorsos. Saudades. Da ternura dos dias que não são o que eram, ficou o eco Grotesco. Discreto… Sombra de tudo o que entretanto vivemos…” In: Para sempre, pg 9
Em cada página escrita as letras dão um passo, transmitem a dor, a alegria, deixam-se também elas ir no sentimento que queima a pele aos poucos. São letras de saudade que se evaporam entre espaços do passado, presente e futuro. Lágrimas que se esbatem no negro das palavras mas que se cruzam no arcoíris do seu conjunto, como as águas de um rio que se juntam e formam um delicioso e calmante espaço em movimento para depois abraçar o mar salgado com o doce das suas gotas." Artur Patrício (2012)
“O tempo não espera. A variante infinita pela qual se orienta não se compadece com sentimentos As coisas não são o que eram ou deveriam ter sido. Não há como evitar o sucedido. Passado. Remorsos. Saudades. Da ternura dos dias que não são o que eram, ficou o eco Grotesco. Discreto… Sombra de tudo o que entretanto vivemos…” In: Para sempre, pg 9
O tempo não espera.
A variante infinita pela qual se orienta não se compadece com sentimentos
As coisas não são o que eram ou deveriam ter sido.
Não há como evitar o sucedido. Passado. Remorsos. Saudades.
Da ternura dos dias que não são o que eram, ficou o eco
Grotesco. Discreto…
Sombra de tudo o que entretanto vivemos…
Saudade que pretende fazer recordar a ternura passada e a que irá sobrevir.
Sem pressas. Sem esquecer!
Adelina Antunes
2014